16 de dezembro de 2010

Novidade!

Hoje o Blog traz uma notícia chocante. Ok, chocante não, mas, no mínimo, inusitada: depois de 84 anos de vida e 51 de carreira, após a criação do "Drops", da Chesf, de praças, edifícios residenciais e dezenas de projetos reconhecidos na esfera local e global, eis que Assis nos surpreende uma vez mais.

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, aí vão algumas fotos para registrar este momento marcante:


Assis Reis usa pela primeira vez um computador

Assis digita o novo texto que escreveu para o Blog

Depois de finalizado o trabalho, o arquiteto revisa o texto
Fotos tiradas por Adriana Soares e Márcia Reis, em 24/11/10.

6 de dezembro de 2010

Resposta a Lúcia

Querida Lúcia,


Bastante pertinente sua leitura nos intervalos das revisitas a Salvador, quando diz que "a parte histórica da cidade foi ofuscada pelos grandes edifícios", sentimo-nos incluídos nesta inteligente e sensível constatação.


Na realidade, a cidade não é adensada como produto de planos setoriais, mas pela voraz e acelerada verticalização da cidade, pela especulação imobiliária que vai erodindo os valores geomorfológicos, históricos e culturais superados pela palavra "progresso". Mas progresso de quem?


Obrigado, Lúcia, minha sobrinha suíça adotada.

2 de dezembro de 2010

Das Mangueiras ao Itaigara

Congênere do Solar das Mangueiras, a planta do pavimento tipo é mais apurada e contém os mesmos princípios estruturais daquele projeto. Construído no bairro litorâneo da Pituba, o Solar Itaigara também é constituído de duas torres, agora articuladas no alto por avarandados.

Detalhe da fachada: torres articuladas

Na época morava em Salvador o pintor de descendência italiana, Pancetti, meu conhecido, autor das maravilhosas pinturas do nosso litoral baiano, hoje pertencente ao acervo da família Mariani que publicou em álbum aquelas originais marinhas. O Solar Itaigara no litoral e o pintor Pancetti com suas marinhas causaram a imediata eleição das tonalidades em cada pavimento das torres do edifício, até hoje sem apelido. Quem sabe talvez, pela delicadeza das nuances das cores das fachadas.


Nuances de azul inspiradas nas obras de Pancetti


Será, colega Shisha, que completei as informações desejadas?