A partir daquela auto-contestação da casa 'mieseânica', no Rio Vermelho, veio a realização de algumas residências baseadas na reintrepetação da arquitetura colonial ou neo barroca, duas das quais, recentemente reutilizadas em exposições períodicas da Casa Cor.
Os locais urbanos - Mouraria, Morro do Ipiranga, Pituba, além de outros - apresentam projetos naquela fase, carcterizados pelo telhado cerâmico de duas águas. O desdobramento do conhecimento e estudos do movimento moderno e suas práticas capacitam e estimulam o trânsito de renovação.
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Casa de Eduardo Carvalho no Morro Ipiranga |
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Casa de Adriano Fernandes na Mouraria |
A casa Quinta das Mangueiras, projeto de 1975, evidencia e reflete esta situação.
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Casa Quinta das Mangueiras na Barra |
Mais tarde, em diferentes datas, acontecem outros projetos meus no cenário da cidade, uma série de casa em tijolos aparentes utilizando diversas estereotomias.
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Casa de José Paixão em Itapuã |
Entre estas, a casa do Jurista José Pedreira Lapa ganha destaque, considerada como intextual, a dinâmica espacial dificulta sua leitura, mas, a singularidade da sua concepção promove lugar espacial na arquitetura residencial com coberturas, permitindo, ao interior, iluminação zenital através de elementos piramidais.
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Plantas da Casa de José Pedreira Lapa |
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Casa de José Pedreira Lapa |
Confortável, hoje constato a linha das minhas obras, saudando o que somos nesta incomparável cidade do Salvador.
Assis Reis